Comunicado:
(T. Greguol & Rodrigo EBA!)
Alienado
(Letra: T. Greguol / Música: Lourenço Netto)
Minha TV não tem antena
E o meu rádio também não
Eu não leio jornal
Não sei o que se passa nesses meios de comunicação
Me sinto mais limpo, sincero e focado dessa forma
Teimosia
(Rodrigo EBA!)
Você que é teimoso, mimado, arrogante, do-contra compulsivo
e eu que só falo o certo, o concreto, o direto e o decisivo.
E eu que respeito o direito de cada um de discordar.
Você que contesta o que eu falo, eu não calo, eu não tenho que escutar
¿Quer saber minha opinião? Não concordo com você.
Não falo com gente mais teimosa do que eu.
¿Quer saber minha opinião? Só concordo com você
quando você diz que nós nunca concordamos.
¿Cê acha que é fácil juntar argumentos e provas pra você?
¿Cê acha que é certo sua intransigência de só ver para crer?
¿Você considera a disputa de ideias maior do que a razão?
¿Você não desiste e não reconhece que eu ganho a multidão?
Você que é teimoso, teimoso, teimoso, teimoso e não pensa como eu.
Sou eu que pondero e que penso e que uso a razão que Deus me deu!
Praga
(Letra: T. Greguol / Música: Lourenço Netto)
Eu não fiz tatuagem
Porque não gosto de nada pra sempre
Eu furei a orelha e hoje em dia não uso mais brinco
Então que diabos é isso que me vem todos os dias
Que não é fome, nem sono, nem nada do tipo
Sai de mim vai embora passa
Assombrado
(Letra: T. Greguol / Música: Rodrigo EBA!)
Eu vou pra cama me deitar e ouvir os monstros
Vou me vestir e vejo pegadas
Eu vou pra cama me deitar e ouvir os monstros
E no armário almas penadas
Nunca vão embora e sempre chegam mais
Se disfarçam e eu penso ter paz
Pode ser que isso venha a terminar
E em algum momento eu possa descansar
Mas descanso é tudo que eu não quero
E eu me desespero de pensar em não ter ninguém para me ninar
Eu vou pra cama me deitar e ouvir os monstros
Vou me vestir e vejo pegadas
Eu vou pra cama me deitar e ouvir os monstros
E no armário almas penadas
Nunca vão embora e sempre chegam mais
Se disfarçam e eu penso ter alguma paz
Pode ser que isso venha a terminar
E em algum momento eu possa descansar
Mas descanso é tudo que eu não quero
Eu me desespero de pensar em não ter ninguém para me ninar
Pois eu vivo há tempos no meio dessas coisas
E elas vivem nascendo dentro de mim
Elas gritam bastante e até chegar meu sono
E acho que sou eu que não as deixa dormir
Alma
(Rodrigo EBA!)
Não tenho alma pra cantar um soul
Não tenho sangue pra sambar no pé
Sou só mais um carinha sem coragem
Que faz de conta que diz o que quer
Eu tento parecer um revolucionário
de mil novecentos e sessenta e quatro
Não ouço nada novo pois não quero revolucionar
Eu sigo a vida inteira procurando espaço
E odeio quando a massa entende o que eu falo
Odeio o sucesso pois não quero revolucionar
Não improviso pra tocar um blues
E não dissono pra cantar um jazz
Sou só mais um tipinho sem coragem
pra aceitar quem quer ser o que é
Pedi pra minha mãe lavar a camiseta
que hoje eu tenho show e eu quero me acabar
Vou me vestir de preto pois não quero revolucionar
Quem se mexe no meu movimento
trai o meu movimento
e eu não quero ficar parado
achando que o meu movimento
tem que ficar estagnado